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GARAGEM DU ROCK

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Projeto 3x5

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Camisas da Garagem du Rock

Camisas da Garagem du Rock
Então gente, ainda tem 04 Camisas, quem tiver afim da idéia ai que a galera ta afim de fazer mais ...lembrando que a GARAGEM DU ROCK ainda não acabou!!!! Pois ainda temos uma Divida!!! afinal, Alguém tem que se fuder néh!!

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O abaixo assinado continua!!!

Senhor Prefeito,
Os abaixo-assinados, a seguir identificados, vêm à presença de V.Exa. expor e solicitar o que segue:
.
Colatina tem um dos maiores cenários rock'n roll do Espírito Santo e vários festivais já se passaram pela cidade, porém poucos resistiram. No intervalo de um mês, quando se organizaram festivais na GARAGEM DÜ ROCK, 16 novas bandas, que conhecem bem as dificuldades - tanto financeiras quanto sociais - para a permanência de um espaço que as atenda, a se apresentarem na cidade.
Dessa maneira, vimos por meio deste ABAIXO ASSINADO reivindicar o espaço da CASA DA CULTURA na rua: Santa Maria Centro para que Colatina tenha um espaço com eventos permanentes em uma ampla abertura desse espaço para reuniões, oficinas, exibições cineclubistas, exposições e eventos no mesmo.
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CONTATOS: Bandas que ja passaram por aqui

  • Against my Self
  • Alfredo
  • Anfine
  • Colombina's
  • Cry The Sky
  • D.S.S.A
  • Epicentro
  • Frequencia Sonora
  • Já Elvis
  • Kavernosos
  • Kendace
  • Maldita Geni
  • Methropolis
  • Over Drive
  • Revolke
  • Templar
  • The Boys Boys

Cronica rock'n roll

Não sou eu, é outra

“Quando eu estou cantando, não penso. Só fico ali, com os olhos fechados, sentindo e me sentindo bem...” (Janis Joplin)

A cidade é múltipla. E se compõe de outras faces de si mesma, arranjadas como em um mosaico. A cidade se transmuta porque precisamos de outras faces também, nós, os seus habitantes.

É noite. O lugar é quase sempre meio escuro. Mas é possível distinguir os rostos conhecidos. Estamos entre amigos. Muitos reencontros. O som é bastante alto. Os cumprimentos, calorosos. Riso aberto. O evento: show de rock em Colatina. As conhecidas camisas pretas trazem, na maioria, os nomes das bandas que gostamos de ouvir. Nessas noites, a cidade se transmuta e mostra outra face que também é nossa: aquela que precisa gritar para dizer que não somos assim tão iguais. Minha voz também precisa desse grito.

Quando eu estou num show de rock, é como se nada mais houvesse no mundo a fazer, a não ser cantar bem alto e com bastante fúria; é como se não existisse mais nada no mundo para saber, a não ser palavras imperativas contra tudo o que pretende nos padronizar. Quando eu estou num show de rock, não sou eu, é outra. É aquela que nasceu para dar liberdade às palavras da maneira como elas verterem do pensamento; é aquela que nasceu para criar, e não somente repetir; aquela que nasceu para dizer, claramente, e para quem quiser ouvir, o que gosta e o que não gosta, ainda que isso cause constrangimentos para os tais ouvintes. Quando eu estou hipnotizada pelo som pesado, e uma outra se mostra em minhas pupilas dilatadas, eu entendo que o mundo é sim uma guerra fria, mas também pode ser compreensivo e compreendido. Eu encontro outros que entendem essa língua mal traduzida pelos preconceituosos, chamada rock n’ roll.

Sim, quando eu estou lá, na platéia de uma banda de rock, eu canto alto e pulo, braços para cima, punhos cerrados. E eu não sou mais aquela que atravessa a praça municipal, todos os dias, uniforme do trabalho, apressada, os olhos no relógio de pulso. Eu não sou mais aquela que assina o cartão de ponto, mecanicamente, nos horários determinados; e que repete as mesmas tarefas, as mesmas frases, os mesmos sorrisos involuntários de ontem. Não, quando eu estou num bom show de rock, não sou eu, é outra. E ela é mais livre e, talvez, até mais feliz.

O lugar é quase sempre meio escuro. E a maior parte das pessoas usa preto. O riso é fácil. O som, um êxtase. Amigos se reencontram. Rostos conhecidos. Sim, estamos todos nos shows de rock sempre. Sempre procurando a liberdade que não existe, porque na segunda-feira precisaremos voltar ao trabalho e assinaremos nossos cartões de ponto e obedeceremos às ordens dos nossos superiores. Somos múltiplos.

Qual das nossas faces será a face verdadeira? Apenas a beleza do sol não nos basta, nós também queremos a ousadia da noite. Queremos outras cidades dentro da mesma. Porque buscamos novas versões do que já somos.

O lugar é quase sempre meio escuro. É um show de rock, em nossa cidade. Com bandas de nossa cidade, muitas vezes, e platéia fiel sempre. Usamos roupas pretas - uniforme para fugir dos padrões. E, tudo isso poderia parecer meio sombrio aos olhos dos mais assustados. Mas, quando a música começa, vem colorida da poética liberdade de ser, talvez, até mais feliz.


Renata Santos.

Serviço Humanitário Informação Vida e Arte

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